Acabou a bagunça
Por alguns minutos, Ariadne hesitou comentar sobre o ocorrido. Ficou sentada no sofá, enquanto os outros deixavam a sala. Um clima pesado tomou conta da casa, e ela enrolando as pontas dos cabelos com os dedos. Nitidamente nervosa, desligou o televisor e atirou o controle remoto na poltrona ao lado. Levou algum tempo, mas acabou se levantando. Pegou uma caixa na despensa, e subiu para o quarto, melancólica.
Despiu-se lentamente, já chorando. Dobrou a camisa, depois o shorts e a bandana. Juntou as revistas, jornais e cds. Pegou também a bandeira que estava pregada à porta e colocou tudo dentro da caixa. Já com um nó rasgando a garganta, vedou-a com fita crepe e depois passou duas camadas reforçadas de plástico. Prendeu tudo com algumas voltas de fio de nylon e então seguiu para o quintal.
Com uma pá, Ariadne abriu um buraco grande o bastante para que coubesse a caixa. Ajoelhou-se diante da terra e, lá no fundo, depositou a caixa. Reservou algum tempo para controlar as emoções e se recompor. Já estava para tapar o buraco com a terra quando se lembrou de um pequeno detalhe. Correu até a sala e voltou com a maldita vuvuzela na mão. Atirou-a lá embaixo e acabou de enterrar tudo aquilo. Em quatro anos ela pode tirar tudo de lá, mas por hoje, vai fazer uma macumba de amarração para o Felipe Melo*.
*Sem comentários
Macumba merecida.
Ariadne não era a rainha da quentinha? Lembra disso?
Eu já tive o número do celular dessa fulana… longa história.
Bj!
Pois é… não me conformava com esse nome.
Daí resolvi usar aqui no blog… rs rs rs
E cuidado com esse lance das quentinhas, hein?
Qualquer contato da Ariadne tá visado nas milícias… 😀
Muito bom! Muito bom! Acho que no dia seguinte ela já tinha esquecido tudo isso com a desclassificação da Argentina, né?
Ela ficou tão feliz com a derrota da Argentina que se jogou na piscina, peladona!
Hehehe, ai, adoro. Gostei dos trajes da Ariadne.