Laurene
janeiro 12, 2011
– Eu te amo, Diclécio! Casa comigo? Foi assim que Laurene começou 2011, ajoelhada na areia escura do piscinão de Ramos. Vestindo um tubinho branco com babados rendilhados, a mulata sorria como uma retardada ao contemplar o rosto pálido de seu consorte, entre velas brancas e despachos com farofa. Mais do que uma surpresa, aquela proposta surgira como uma sentença de morte para o rapaz, que caiu duro, fedendo a presunto. Seu enterro foi triste, mas a quase viuva se deu por satisfeita: – Pelo menos vai pro caixão com a aliança que eu comprei!
3 Comentários
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Aêêêê!!!Eu já tava com saudade disso aqui, veio logo com três contos de uma vez!
Coitado do Diclécio, a situação dele era de morrer mesmo.
Também acuado desse jeito. O nome dos personagens são os melhores.
Foi pros braços de Iemanjá! rs