Conversa de balcão
– Sabe duma coisa, Maurinho?
– Ahn..
– Vô dá um pé na bunda da Marcinha, aquela de Olaria!
– Ah, não fode!
– Tô falando sério!
– Mas ela é tão legal!
– É que ela não me completa, sei lá!
– Porra! Tem só duas semanas que vocês se conheceram, Lê!
– É, mas com duas semanas eu já tinha ido morar com a Jaque, tá ligado.
– E não deu certo, deu?
– Pois é… foram seis longas semanas… DR todo dia!
– Então. Tenta ficar com a Marcinha, ela é bacana! Cuida da garota.
– Não, já tá decidido! To afim duma outra aí, que conheci na boate lá em Copacabana.
– Você não é mole…
– Fazer o que né? Deus quis desse jeito!
– É sempre assim, Lê… Nem me surpreendo mais!
– Que foi, Mauro? Qual o grilo dessa vez?
– Você conhece uma buceta nova e depois fica nesse fogo no rabo!
– Respeito comigo, mano! Tá de zoa?
– Não… mas eu acho que você deveria investir mais nas suas relações.
– Tipo?
– Ah, sei lá! Tipo não se mudar pra casa delas logo de cara!
– Estereotipo demais, né?
– Tá passando um puta recibo de sapatão!
– Pô, achei que nem dava tanto na cara.
– Tá brincando? Tu é mais macho que eu, Leondra!
– Sifudê, Viadinho!
Cara… Conheci hoje esse espaço, é praticamente genial!
Não consigo parar de ler… A história da pulda foi imbatível!
Seja bem vindo, Nélio!
Logo mais tem conto novo!