DR da fidelidade eterna
– Jorge…
– Oi!
– O que é isso, Jorge?
– É a minha camisa. Tá muito suada?
– Está imunda, Jorge. Tem baton nela!
– Como assim… não tem nada aí!
– Tem baton, e é dos vagabundos! Você tá andando com mulher rampeira!
– Deixa de maluquice, Cleudinéia! Volta aqui pra cama!
– Maluquice é se atracar por aí com mulher fedida! Aposto que foi na Lapa!
– Mas eu não… estive na Lapa! Vim direto pra cá!
– Você é casado! Lembre-se disso!
– Eu sei muito bem disso, não precisa ficar lembrando!
– Não devia.. ai, meu deus… que pesadelo, Jorge! Como você foi capaz?!
– Para de show, mulher. Volta aqui pra cama!
– Você já esteve com ela hoje, não é? Devem ter trepado e…
– Não, Claudinéia. Eu não estive com ninguém hoje. Que saco!
– Jura?
– Pela alma das minhas filhas!
– E como elas estão?
– Com a minha esposa. Em casa. Me esperando para jantar.
– Promete que eu serei a sua única namoradinha?
– Prometo.
– Ai, que fofo! É por isso que eu te amo!
– Então, tá acabando o período…
– Dá tempo pra mais uma? Quero de quatro agora!
– Demorou.
Rssss… o final foi ótimo!
Hahaha, ai Rafael, vc não existe. E pior que é assim mesmo.